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Não Se Apega, Não: 5 trechos que farão você comprar o livro




Uma das melhores compras que fiz em 2014 foi o livro "Não Se Apega, Não", da blogueira Isabela Freitas. Não é ficção, nem um simples livreto de autoajuda. A autora conta - em forma de diário - como superou um relacionamento que não deu certo e como foi sua busca pelo desapego de tudo aquilo que fazia mal (e isso é extremamente útil para todas nós).

Qualquer mulher que ler "Não Se Apega, Não" vai se identificar com os devaneios de Isabela (eu, por exemplo, também tenho o "Filme da Carolina" onde sou uma personagem atrapalhada, louca, impulsiva e que não tem muita sorte no amor, tipo as personagens da Sandra Bullock) ou com alguma situação que ela viveu como se afastar do melhor amigo, se arrepender de uma transa que não era pra ter rolado, ex que tenta te atingir e etc.

Selecionei cinco trechos do livro que me tocaram MUITO e resolvi compartilhar aqui com vocês:

#1 - Páginas 19 e 20

"Sempre digo que todas pessoas no mundo têm pelos três relacionamentos que marcam: o primeiro "amor", que ficou lá na infância, aquele que um dia você achou impossível viver sem, mas que descobriu anos mais tarde ser nada mais nada menos do que paixonite de criança; o "amor" que machuca e destroça, aquele que nos deixa loucos, insanos, que nos faz passar por cima de todos nossos princípios, esquecer tudo aquilo que lemos e aprendemos, brigar com amigos, família, ultrapassar montanhas pessoais para, no fim, descobrirmos que estávamos lutando por uma causa infundada. Lutávamos sozinhos, enquanto a outra pessoa só fazia correr e se afastar. Este falso amor nos ensina bastante e talvez seja um dos mais importantes na vida de todas as pessoas. Sabe aquele canalha que te fez sofrer e chorar abraçada ao seu travesseiro por noites seguidas? Ele foi o cara mais importante da sua vida. Está duvidando? Pois então vou te contar uma história e depois eu falo sobre o terceiro tipo de relacionamento que marca a vida da gente..."

#2 - Página 21 e 22

"Na segurança da sua cama e no abraço caloroso do seu travesseiro, as lágrimas podem cair - e que caiam o tempo necessário para que o expulsem de seu corpo. O que é engraçado é que você não está chorando porque ele se foi. Chora porque sua inocência e sua pureza foram tiradas à força. Aquela menina que acreditava em contos de fadas e sonhava com um amor para sempre desaparece, Ela aprende a dar ponto nas feridas abertas e esperar que elas se tornem apenas cicatrizes. Aprende a reconstruir um coração partido e isso, talvez, seja a maior lição de sua vida.

#3 - Página 150

"Percebia que ele gostava de mim e que eu, provavelmente, seria alguém de quem ele não se esqueceria tão cedo. E por isso insisti na relação por tanto tempo. O problema é que eu não conseguia mais sentir o chão desaparecer sob meus pés, nem escutar sinos tocando, como no começo da paixão. Esse meu namorado precisava de um apoio, de uma amiga, de uma companheira. E por anos eu fui tudo que ele precisava, deixando mais uma vez de lado a minha felicidade. Toda vez que eu tentava terminar o relacionamento, ele chorava pedindo que eu não fizesse isso. Então, eu cedia. Ele, feliz; eu, mais uma vez, infeliz."

#4 - Página 180

"Quando o coração aperta, eu tenho essa mania estranha de querer me fechar no meu mundinho. Não gosto que as pessoas enxerguem esse meu lado, o lado sensível. Sei lá. Não por medo de parecer fraca. É receio de que alguém perceba que sou superfrágil e que me quebro com facilidade. É só encostar e lá estou. Toda rachada, precisando de reparos urgentes. Chame isso do que quiser. Covardia? Talvez. Eu sou mesmo covarde quando se trata de assumir o sofrimento em voz alta."


#5 - Página 222

"O passado que tanto parecia fazer sentido passa a não fazer sentido algum. As memórias se distorcem, aos poucos desaparecem e você já não sabe mais o que é real e o que é fruto da sua imaginação desvairada. E sabe o que é pior? A vida não para. Enquanto você segura o passado até que suas mãos sangrem e não suportem mais o peso da corda, o presente continua e você nem percebe que poderia estar construindo novas lembranças, ao invés de se agarrar às antigas"

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