Novembro passou tão rápido. Apareceram mil coisas e eu tive que dar conta de tudo – isso explica o sumiço (falo como se alguém lesse meu blog, rs). Com certeza posso dizer que a vida foi bem generosa comigo no mês passado.
Bom, como já contei, fui editora por duas semanas. Aprendi muito revisando e editando textos – claro, ainda tenho muito que aprender. Essa experiência acrescentou algo: fiquei pensando muito na responsabilidade de redigir textos informativos, criativos e agradáveis. Não só pela questão comercial, mas pelo leitor.
Antes de ser jornalista eu também sou leitora. Ao abrir um jornal, uma revista ou um site, quero ser informada, mas não quero ler um texto chato, quilométrico, sem sentido, cheio de “linguiça” e que tenha trocadilhos baratos. Vocês conseguem perceber a responsabilidade?
O bom jornalista pensa na pauta, pesquisa, destrincha o assunto para ver o que pode virar um box, procura boas fontes, apura a veracidade das informações e incomoda (no bom sentido) o entrevistado para que tudo esteja bem explicado. É... Tem muito entrevistado que fala qualquer coisa e não é questionado pelo jornalista. Coitado do leitor!
Bom, fiquei muito satisfeita com meu trabalho. Ser editora por duas semanas foi uma experiência riquíssima que agregou (e muito) a minha bagagem profissional. Pretendo e quero evoluir mais.
Tive outra surpresa no mês passado. Fui chamada para um trabalho freelancer (“freela” ou “frila” como é chamado pelos jornalistas). Cobri o lançamento da coleção Minimale – da Haute Coiffure Française (HCF) – para a revista You Brasil, especializada no mercado profissional de beleza.
Foi um encontro de amigos – como costuma dizer Marcia Maria, presidente da HCF. Dessa vez eu também posso considerar um encontro (pois cobri o mesmo evento no ano passado, rs). Além da própria Marcia (que é uma fofa), reencontrei outros profissionais que entrevistei e algumas amigas modelos que já participaram de produções minhas. Falando em modelo, a recepcionista do Espaço Be (salão onde aconteceu o evento) pensou que eu fosse uma e os profissionais da HCF pensaram que eu era outra hairstylist, rs.
Nunca pensei em ser modelo, mas minha paixão por beleza já me fez pensar na carreira de cabeleireira. Porém, minha mãe não gostou da ideia, rs. Não adiantou. Depois que me formei em jornalismo, a vida me deu de presente a oportunidade de escrever para o ramo de beleza.
Depois de cobrir o evento, tive dois dias para fazer dois textos (um de passo a passo e o outro falando sobre tudo que rolou no lançamento da coleção). Quando enviei a matéria, Carmen Cagnoni (minha ex-editora-chefe e quem me chamou para fazer esse freela) me ligou para elogiar meu trabalho. É... Acho que escrever sobre beleza era mesmo meu destino.
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